sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Quatro

Minha única opção seria de fato passar a noite naquele hospital... Na manhã seguinte a primeira coisa que faria seria te procurar, mas ainda é cedo para prever algo, minha cabeça lateja o bastante para eu poder me preocupar. Já nem acredito que isso seja causado pelo corte, pois meus pensamentos abarrotam toda a minha cabeça, como um labirinto de dilemas que se propaga me causando uma nostalgia seguida de um breve anseio. Passarei mais uma daquelas noites efusivas que nunca me deixam dormir. Novamente me vem a recordação de como tudo aquilo começou, eu meio que servia de consolo para que você conseguisse esquece-lo. A sensação de ser um tipo de estepe já nem me incomodava mais, porque eu sabia que você logo passaria a gostar de mim, só não imaginava que isso viria com essa amplitude toda. Naquela época você nem tinha o mesmo penteado e eu de fato não sabia absolutamente nada sobre você. Hoje a situação se reverteu, sei absolutamente tudo de você, mas já não consigo mais saber quem eu sou.
(...)
Já é tarde e a minha respiração começa a ficar menos ofegante, imagino que o sono logo me atacará e eu poderei descansar meu corpo, porque minha mente continuará incessante.

1 comentários:

Luana Portela disse...

Ah, obrigada pela visita no blog! Mas confesso que já conhecia um dos seus blogs.. no caso este! Mas nunca fiz um comentário... bem, sei lá por qual motivo!
Servir como espete, todo mundo serve para alguém um dia! Para esquecer um amor, só arranjando outro. Ou então, perdendo sintonia total [e contato também] com a pessoa!

Colocar meu blog no twitter acho que foi a melhor coisa que eu já fiz! HSAHSAUKDHASLKHDASKUHDK

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